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Economia

Associação de empresários brasileiros em Angola quer mais crédito e extinção de vistos

Perante a crise económica que o nosso país enfrenta, a nova directoria da Associação de Empresários e Executivos Brasileiros em Angola (AEBRAN) quer desenvolver um papel de facilitador junto às instituições financeiras brasileiras, angolanas e internacionais, com o objetivo de ampliar linhas de crédito para as empresas associadas, procurando simplificar o acesso das mesmas aos mecanismos de financiamento.

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A posição foi avançada pela recém-eleita presidente da entidade, Arlete Holmes Lins, ao anunciar a cerimónia de posse da nova directoria da AEBRAN, que terá lugar a semana passada no Centro Cultural Brasil-Angola.

Ao abordar outra questão importante das relações entre os dois países, Arlete Lins destacou que, no seu mandato, actuará pela agilização do processo de concessão de vistos de trabalho para os brasileiros em Angola. A nova directoria quer continuar a acompanhar as autoridades competentes, no sentido de se extinguir a exigência de vistos de entrada e saída de brasileiros e angolanos entre os dois países.

A ideia dos novos dirigentes da instituição é estreitar a relação com agências e ministérios brasileiros e angolanos, visando contribuir para o fortalecimento do intercâmbio comercial, económico, cultural e social entre Brasil e Angola, bem como dos laços de amizade entre os dois povos, refere um comunicado remetido ao VerAngola.

A cerimonia de posse da sétima directoria da AEBRAN contou com intervenções do novo Embaixador do Brasil em Angola, Paulino Franco de Carvalho Neto, do Presidente da AIA, José Severino e do representante do FMI em Angola, Max Alier, além dos presidentes empossado e cessante, Arlete Holmes Lins e Cleber Corrêa, respectivamente.

Empresária residente em Angola há 32 anos, a mais recente presidente da associação é sócia-gerente da Climed Serviços de Saúde. Ao abordar o plano de acção para o próximo biênio, destacou: "Esta directoria assume o compromisso de dedicar-se e trabalhar a serviço do nosso associado e de toda a classe empresarial brasileira atuante em Angola.  Teremos nessa gestão, dois grandes eixos de actuação: ampliação de serviços aos associados e estabelecer parcerias com outras entidades afins para o fortalecimento do sector empresarial, visando o crescimento da actividade".

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