A selecção feminina de andebol foi considerada pelo órgão máximo da instituição como um exemplo a ser seguido por todos os angolanos, ao não ter permitido que as dificuldades se interpusessem na conquista do troféu.
“Queriam reconquistar o título perdido e conseguiram. São um exemplo para todos nós. Mesmo em condições difíceis, devemos continuar a lutar. O homem não vive só de política. Na sociedade cada um deve ser útil na sua área de trabalho. Vocês estão no centro das atenções, ninguém vos tira este mérito. Continuem com este espírito de guerreiras. Agradeço a todos por nos terem brindado com este feito”, afirmou Fernando da Piedade Dias dos Santos, citado pelo Jornal de Angola.
O agradecimento chegou nas palavras de Carolina Morais, vice capitã das campeãs africanas, que referiu que ao perderem o título, em 2004 na Argélia, assumiram o compromisso de resgatar o troféu para o nosso país. Assim, e em conjunto com a federação, tudo fizeram para que a candidatura de Angola como país organizador do Campeonato Africano desse frutos.
“Deste modo oferecemos ao povo angolano uma prenda de Natal, num momento particularmente difícil. Com esta conquista elevamos a auto-estima do povo. Um dos momentos mais altos da nossa vida foi ver 12 mil angolanos a entoarem o Hino Nacional. Somos mulheres guerreiras, dedicamos este título a todas as mulheres e ao povo angolano em geral”, disse a atleta.
Todas as jogadoras da selecção nacional foram agraciadas com menções honrosas e lembranças de Natal. Já o presidente da Assembleia Nacional recebeu uma bola autografada por toda a equipa.