A situação foi avançada pelo ministro da Assistência de Reinserção Social de Angola, João Baptista Kussumua, em declarações à Rádio Nacional de Angola.
Segundo o governante angolano, as autoridades governamentais estão empenhadas em apoiar as populações afectadas e está a ser reavaliado o número de pessoas que ainda necessitam de ajuda, tendo em conta que nos últimos dias começou a chover na província do Cunene, a que mais tem sofrido os efeitos da seca.
"Estamos a trabalhar com o Governo do Cunene para aferir informações mais exactas. Nós recebemos relatos do Governo provincial, temos o sentido real da situação, felizmente já começou a chover e penso que todo este ambiente favorável que se está a criar agora, com a queda de chuva, vai facilitar e amenizar a situação que se vive no Cunene", disse.
O ministro referiu ainda que o Governo acompanha a questão há vários anos e vai continuar a fazê-lo até que a situação se normalize.
"Penso que à medida que as condições climatéricas vão respondendo positivamente, este problema vai tendo a sua solução natural, mas sempre com o apoio do Estado naquelas questões claramente vulneráveis, que é preciso acompanhar e salvar as nossas populações", acrescentou.
Além do Cunene, parte das províncias da Huíla, Cuando Cubango, Namibe e Benguela sofrem as consequências da seca.