"A decisão é incorrecta e injustificada. Não foi dada a oportunidade de me defender destas alegações", afirmou, em reacção a notícias avançadas esta Quinta-feira, que dão conta de que o governo do Reino Unido "anunciou sanções que a impedem de entrar no país e congelou os seus activos naquele país".
Em comunicado remetido ao VerAngola, a filha do ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, nega ter-se apropriado indevidamente de dinheiro da Sonangol e da Unitel.
"Não me apropriei indevidamente de qualquer dinheiro da Sonangol e também não me apropriei indevidamente de fundos da Unitel", apontou.
Isabel dos Santos fala ainda em perseguição política contra si e a sua família: "Nenhum tribunal me considerou culpada de corrupção ou suborno. Estamos perante mais um passo na campanha de perseguição politicamente motivada de Angola contra mim e a minha família".
A empresária garante que pretende recorrer, esperando que o Reino Unido lhe "dê a oportunidade de apresentar" as suas provas.
"Tenciono recorrer e espero que o Reino Unido me dê a oportunidade de apresentar as minhas provas e provar estas mentiras fabricadas contra mim pelo regime angolano", concluiu.
Recorde-se que, esta Quinta-feira, o Reino Unido anunciou sanções a Isabel dos Santos e dois dos seus associados, nomeadamente a sócia e amiga Paula Oliveira e o ex-director financeiro da Sonangol Sarju Raikundalia.