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Isabel dos Santos diz que sanção do Reino Unido é “incorrecta e injustificada” e reitera “perseguição” política

Isabel dos Santos considerou a decisão do governo do Reino Unido de aplicar sanções contra si como “incorrecta e injustificada”. Em reacção às sanções anunciadas, esta Quinta-feira, pelo governo britânico, a empresária diz não lhe ter sido “dada oportunidade” de se defender e voltou a falar em “perseguição politicamente motivada de Angola” contra si e a sua família.

: Facebook Isabel dos Santos
Facebook Isabel dos Santos  

"A decisão é incorrecta e injustificada. Não foi dada a oportunidade de me defender destas alegações", afirmou, em reacção a notícias avançadas esta Quinta-feira, que dão conta de que o governo do Reino Unido "anunciou sanções que a impedem de entrar no país e congelou os seus activos naquele país".

Em comunicado remetido ao VerAngola, a filha do ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, nega ter-se apropriado indevidamente de dinheiro da Sonangol e da Unitel.

"Não me apropriei indevidamente de qualquer dinheiro da Sonangol e também não me apropriei indevidamente de fundos da Unitel", apontou.

Isabel dos Santos fala ainda em perseguição política contra si e a sua família: "Nenhum tribunal me considerou culpada de corrupção ou suborno. Estamos perante mais um passo na campanha de perseguição politicamente motivada de Angola contra mim e a minha família".

A empresária garante que pretende recorrer, esperando que o Reino Unido lhe "dê a oportunidade de apresentar" as suas provas.

"Tenciono recorrer e espero que o Reino Unido me dê a oportunidade de apresentar as minhas provas e provar estas mentiras fabricadas contra mim pelo regime angolano", concluiu.

Recorde-se que, esta Quinta-feira, o Reino Unido anunciou sanções a Isabel dos Santos e dois dos seus associados, nomeadamente a sócia e amiga Paula Oliveira e o ex-director financeiro da Sonangol Sarju Raikundalia.

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