Em declarações após uma jornada de fiscalização e trabalho com técnicos do Uíge, o director-geral do INE, informou que, neste momento, a par de alguns locais de difícil acesso que ainda faltam, sobram somente serviços de gabinete, a fim de possibilitar os ajustamentos necessários e cobrir as informações que ainda faltam.
Segundo Calengi, já supervisionaram sete províncias, sendo que a realidade é semelhante à encontrada na província do Uíge.
"Já percorremos sete províncias do país para a supervisão e trabalho com técnicos e a realidade se assemelha ao que encontramos aqui no Uíge", disse o responsável, citado pela Angop.
Já a nível da província do Uíge, o director informou que a equipa do censo, contando com a ajuda da Força Aérea Nacional, chegará às zonas difíceis de aceder de Quimbele ainda esta semana, município no qual 12 aldeias ainda não concluíram a recolha de dados.
Na ocasião, Calengi também realçou a participação das pessoas no recurso à ligação telefónica para facilitar a visita dos recenseadores às casas que ainda faltam, bem como considerou os recenseadores e outros participantes no processo como heróis devido ao trabalho que se encontram a realizar, escreve a Angop.
Recorde-se que o censo 2024 arrancou a 19 de Setembro e estava previsto decorrer durante 30 dias.
No entanto, o INE decidiu, em meados de Outubro, alargar por mais um mês o prazo de recolha de dados, por causa de constrangimentos que se registaram nas primeiras duas semanas do começo do processo.