Esta doença está a causar grande aflição no país vizinho República Democrática do Congo (RDC) e, numa altura em que já foram detectados dois casos de Mpox em Angola, as autoridades sanitárias nacionais têm vindo a adoptar medidas para tentar colocar um travão na entrada de Mpox em território nacional.
Cabinda não é excepção e, de acordo com o responsável já adoptou medidas para combater a propagação da doença, como é o caso da instalação do laboratório.
Contudo, o laboratório não é a única medida adoptada pela província. Em declarações durante uma conferência de imprensa, realizada esta Quinta-feira, Gabriel Nionje informou que a província criou uma comissão multissectorial com técnicos de saúde e órgãos de defesa e segurança nos principais pontos fronteiriços com a RDC e o Congo, no sentido de verificar as pessoas que dão entrada no país.
Citado pela Angop, o responsável informou que as amostras são enviadas para o recém-instalado laboratório e, caso existam incertezas, são encaminhadas para Luanda para um diagnóstico mais preciso.
Recentemente, adiantou, o sector da saúde em Cabinda reuniu com os profissionais das unidades públicas e privadas, durante o qual foram fornecidas directrizes acerca de como agir em caso de teste positivo, assim como foi deixada a recomendação de se criarem equipas e salas específicas.
Nesta reunião, também assinalaram presença profissionais da área da saúde vinculados à Polícia de Guarda Fronteira, Serviço de Migração e Estrangeiros e das Forças Armadas Angolanas, escreve a Angop.
Recorde-se que, no passado Sábado, o Ministério da Saúde anunciou o registo do primeiro caso de Mpox no país. Contudo, nesta Quinta-feira, o número de casos subiu, tendo a tutela anunciado a detecção de um segundo caso de Mpox.