Segundo o director do Hospital Geral de Benguela, a criação deste espaço tem em vista atender um desafio lançado pelo Instituto Nacional de Luta contra Drogas (INALUD), e deverá envolver três especialistas cubanos. Este lançamento aconteceu no acto de apresentação do novo representante do INALUD, em Benguela, Wladimir Dias, que vai substituir Engrácia Rodrigues que ocupou a posição por mais de uma década.
"O desafio de aderir ao projecto de acolher toxicodependentes foi aceite", afirmou o responsável, citado pela Angop.
Assim, Divane Marcolino assegurou, no mínimo, cinco camas destinadas a internar temporariamente esses pacientes, tendo em vista uma desintoxicação célere num prazo mínimo de 21 dias.
Segundo o responsável, a direcção da unidade hospitalar tem a mesma perspectiva que o INALUD de preservar mais vidas e criar uma sociedade saudável. Assim, disse esperar uma maior disseminação desta iniciativa que busca recuperar toxicodependentes, escreve a Angop.
Já Sucame André, director nacional do INALUD, aplaudiu a abertura da administração do Hospital Geral de Benguela em disponibilizar tratamento hospitalar e ambulatorial de toxicodependentes.
Isso representa um enorme desafio, pois os hospitais dispõem de poucas salas e recursos limitados para esta iniciativa, considerou o responsável, que, citado pela Angop, também agradeceu ao gabinete provincial de Saúde por criar condições para o INALUD funcionar.