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João Lourenço analisa situação de segurança na RDC com enviado especial de Tshisekedi

A situação de segurança da região leste da República Democrática do Congo (RDC) dominou o encontro que o Presidente da República manteve, esta Segunda-feira, com o enviado especial de Félix Tshisekedi Tshilombo, Presidente da RDC.

: CIPRA
CIPRA  

Segundo um comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso, João Lourenço recebeu em audiência Mambu Sita Sumbu, na qualidade de enviado especial do Presidente da RDC.

"O encontro teve o propósito de apreciar a situação de segurança da região leste da RDC e aconteceu no Palácio Presidencial, em Luanda", lê-se na nota.

Segundo o CIPRA, Mambu Sita é o responsável pelas Organizações Regionais na RDC.

O processo de paz na RDC não foi apenas discutido no Palácio Presidencial. Esta Segunda-feira, delegações ministeriais da RDC e do Ruanda também reuniram, em Luanda, "sob os auspícios do Governo da República de Angola, para analisar a questão de segurança e da e paz no leste da RDC".

De acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, a que o VerAngola teve acesso, as referidas delegações são encabeçadas por Thérèse Kayikwamba Wagner, ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e da Francofonia da RDC e por Olivier J.P. Nduhungirehe, ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional do Ruanda, enquanto Angola se faz representar por Téte António, ministro das Relações Exteriores.

"Esta reunião ministerial tripartida visa analisar o relatório dos peritos sobre o conceito de operações (CONOPS) e, consequentemente, trabalhar nas questões securitárias pendentes, contidas no Projecto de Acordo de Paz proposto pelo facilitador", aponta a nota.

Em declarações na manhã desta Segunda-feira, Téte António disse ser com "elevada honra, que em nome do Executivo angolano, liderado por João Lourenço, Presidente da República de Angola e facilitador, recebe, mais uma vez, os homólogos do Ruanda e da RDC, para, em conjunto, realizar a 6.ª Reunião Ministerial sobre a Situação de Segurança e de Paz no Leste da RDC".

Na ocasião, o ministro disse estar convicto de que o diálogo vai ser "aberto, fraterno e frutífero, capaz de garantir os entendimentos entre as partes".

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