Sobre o Ministério do Interior, o Chefe de Estado disse que se espera que este pelouro "tome um novo rumo".
"Espera-se que este departamento ministerial tome um novo rumo", afirmou, em declarações na cerimónia de empossamento, citadas pela Angop.
Na ocasião, deixou orientações no sentido de estar "mais concentrado, com a orientação geral de combate, não apenas à corrupção, como às más práticas no aparelho do Estado, que acabam por prejudicar o país", acrescentando que as "más práticas também prejudicam de forma muito directa os cidadãos angolanos".
Já o novo comandante-geral da Polícia Nacional, comissário-geral Francisco Monteiro Ribas da Silva, reconheceu que liderar a corporação não é uma tarefa simples, mas deixou a promessa de se empenhar para atender às expectativas.
O novo comandante, falando à imprensa depois do acto de empossamento, disse que a Polícia Nacional vai prosseguir com a implementação de estratégias no sentido de levar os serviços para mais próximo da população, visando ganhar a sua confiança.
"Vamos traçar um plano de acção com base na ordem que foi baixada, para que seja implementado no cronograma estabelecido, de modo a termos um balanço positivo", referiu, citado pela Angop.
Além de Ribas da Silva, o Presidente da República também empossou o secretário de Estado para o Interior, Arnaldo Manuel Carlos, e o secretário de Estado para o Asseguramento Técnico, Cristino Mário Ndeitunga.
Na ocasião, Arnaldo Manuel Carlos referiu que a sua acção terá como foco promover e desenvolver políticas públicas de segurança, dando ênfase à diminuição da criminalidade no país.
"O foco está direccionado no contínuo combate à criminalidade", apontou, acrescentando: "Vamos continuar a trabalhar em todas as direcções, principalmente naquelas situações que actualmente preocupam os cidadãos angolanos, com realce para a destruição de bens públicos, sobretudo os crimes que ocorrem nas periferias das cidades".
Enquanto Cristino Mário Ndeitunga apontou que a missão passa por actuar para se ter um Ministério do Interior forte, visando cumprir a sua tarefa estatutária e acrescentou que a atenção também será voltada para colmatar a criminalidade, fortalecer as instituições e órgãos da tutela, para que atendam eficazmente as necessidades da população.
Segundo a Angop, antes da tomada de posse, num acto restrito, o chefe de Estado, nas vestes de Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas elevou Francisco Ribas da Silva de comissário para comissário-geral.
Recorde-se que os recém-empossados foram recentemente nomeados pelo Presidente da República, que fez várias mexidas neste sector, sendo a maior a exoneração de Eugénio Laborinho do cargo de Ministro do Interior e a nomeação de Manuel Homem para o seu lugar.