Em mensagem enviada ao Presidente eleito do Botswana, o chefe de Estado afirma estar seguro de que “a importante vitória conseguida” por Gideon Boko “reflecte a confiança” que os cidadãos do Botsuana depositam no seu projecto político.
João Lourenço acrescenta ser “grande” a sua expectativa de começar a trabalhar com o Presidente eleito, tendo em vista o incremento e a consolidação da cooperação bilateral existente, de modo a promover “a realização de acções de um intercâmbio frutuoso a todos os níveis”.
Gideon Boko, que liderava a oposição, foi empossado na Sexta-feira numa cerimónia à porta fechada, depois de o seu partido, a União para a Mudança Democrática (CDU, na sigla inglesa), ter obtido a maioria parlamentar necessária para governar nas eleições gerais de 30 de Outubro.
Numa transferência expressa de poder, enquanto se aguarda a cerimónia pública de tomada de posse, o presidente do Supremo Tribunal do Botsuana, Terence Rannowane, declarou Boko Presidente eleito, depois de a CDU ter obtido mais de 31 dos 61 lugares na Assembleia Nacional (parlamento unicameral).
O Botsuana, conhecido pelas suas minas de diamantes e por albergar a maior população de elefantes do mundo, é também a democracia mais antiga da África Austral.
Embora seja um dos países mais ricos de África em termos de Produto Interno Bruto ‘per capita’, o Botsuana também é um dos mais desiguais do mundo, de acordo com o Banco Mundial, e a sua economia tem sofrido nos últimos anos com a queda do preço dos diamantes.
Os diamantes, de que é o segundo maior produtor mundial, representam um quarto da economia do país e mais de 90 por cento das suas exportações.