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Angola apresenta na África do Sul áreas disponíveis para investimento mineiro

O país apresentou, esta Quarta-feira, na África do Sul, 16 áreas que tem disponíveis para o investimento mineiro. A apresentação foi feita durante o ‘Fórum de Negócio Mineiro Angolano’, tendo na ocasião, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, incentivado os presentes a irem a Angola ver com os “próprios olhos” o potencial do país.

: Facebook Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás Angola
Facebook Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás Angola  

Intervindo no fórum – realizado pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, em Joanesburgo, na África do Sul –, Diamantino Azevedo fez um convite aos participantes no sentido de investirem nas zonas disponíveis.

"Vão para Angola ver com os vossos próprios olhos. Temos terras, elevado potencial mineiro, infra-estruturas, sistema legal e fiscal atractivos e capital humano jovem para alavancar os vossos negócios mineiros", referiu o titular da pasta dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, citado num comunicado do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, a que o VerAngola teve acesso.

Já o director executivo da De Beers para Operações, Moises Madondo, referiu que "Angola é o melhor lugar do mundo para se prospectar e explorar diamantes", tendo deixado a garantia de que "a De Beers vai continuar a trabalhar com os parceiros angolanos para encontrar mais diamantes e transformar esses recursos em riqueza real que beneficie as pessoas, as comunidades e o país".

Por sua vez, na sua mensagem de boas-vindas, o ministro Conselheiro da Embaixada de Angola na África do Sul, Nelson Sousa, disse que a conexão entre Angola e África do Sul não é só física, acrescentando: "É um engajamento dos dois povos para criar impactos positivos nas economias dos dois países, cuja diversidade mineira envolve ouro, ferro, alumínio, cobre e diversos outros recursos".

Segundo a nota, coube à administradora executiva da Agência Nacional de Recursos Minerais, Djanira Santos, apresentar as áreas em questão.

Dirigindo-se aos presentes no fórum, a administradora fez saber que as áreas em promoção se situam no Namibe "com potencial mineiro de cobre, numa extensão de 426,33 quilómetros quadrados; em Benguela está em promoção uma área com cobre (1013 quilómetros quadrados)", enquanto entre o Cunene e Cuando Cubango (570.83 quilómetros quadrados) consta uma área com potencial diamantífero.

Segundo o comunicado, outras das áreas disponíveis ficam no Cuanza Sul (69 quilómetros quadrados) "com minério de ferro; entre Benguela e Namibe (480 quilómetros quadrados) com metais ferrosos como molibdênio, grafite e gesso; ainda no Cuanza Sul (2808 quilómetros quadrados) com o minério de ferro; na Huíla (70 quilómetros quadrados) com potencial para metais ferrosos; terras raras entre Benguela e Huambo (numa extensão de 873 quilómetros quadrados e outra com 480 quilómetros quadrados); na Lunda Norte (390 quilómetros quadrados) e Malanje (411,58 quilómetros quadrados)".

Fazem ainda parte da lista "Malanje (511,25 quilómetros quadrados) com barita; na Lunda Norte (3000 quilómetros quadrados); Cuanza Sul, (uma extensão de 3093 quilómetros quadrados e outra com 830 quilómetros quadrados) e na Lunda Sul (1245 quilómetros quadrados) com depósito primário e secundário de diamantes".

Refira-se que o fórum teve como lema "Angola, Potencial Mineral e Oportunidades de Negócios para Investidores".

 

 

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