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EUA pretendem implementar universidade americana em Angola

Os Estados Unidos da América (EUA) têm Angola na sua mira e pretendem construir uma universidade no país. A pretensão foi expressa por Gerald Boodoo, vice-reitor da Universidade de Duquesne (EUA), que realiza, desde Segunda-feira, uma visita a Angola.

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A visita do vice-reitor ao país decorre até Sábado e tem como objectivo promover o intercâmbio entre os dois países. Durante a sua jornada em Angola, Gerald Boodoo disse que iria realizar um estudo de viabilidade para identificar as necessidades do mercado nacional, escreve a Angop.

Nesse sentido, adiantou que, desde que chegou a Angola, já manteve um encontro com responsáveis do Ministério do Ensino Superior, o que lhe permitiu identificar uma oportunidade de estabelecer uma universidade americana em território angolano.

Contudo, existem ainda alguns desafios para essa pretensão sair do papel. Segundo o responsável, o maior obstáculo prende-se com a falta de domínio da língua inglesa dos alunos angolanos.

No entanto, esta "barreira" não é entrave à ideia de se construir uma universidade americana em Angola, já que o responsável considera que esta pode servir de oportunidade para ajudar os "professores americanos a dominarem o português".

"Mas essa barreira também pode servir de uma oportunidade, porque vai ajudar os professores americanos a dominarem o português", disse, citado pela Angop.

Segundo o vice-reitor da universidade dos EUA, mesmo que a ideia ainda seja pequena, isso não significa que não possa ser realizada, citando exemplos de países de África onde isso aconteceu, tais como a Tanzânia, Quénia e Gana.

Boodoo considerou ainda que esta sua primeira visita ao país reitera o interesse do seu país em instalar uma universidade em solo angolano, acrescentando que, numa fase inicial, irá familiarizar-se dos programas a serem implementados, a fim de tornar o plano numa realidade de curto, médio e longo prazo.

Já Pedro Godinho, presidente da Câmara de Comércio Americana em Angola, aplaudiu a iniciativa pelo facto de que permitirá economizar os recursos que o governo tem desembolsado no envio de alunos para os EUA, tendo informado que o foco desta instituição de ensino superior será em cursos de engenharia, ciência, matemática e tecnologia, visando fazer crescer a industrialização nacional.

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