O fórum decorrerá de Quarta a Sexta-feira, numa organização do Governo de Angola em parceria com a União Africana e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Carlos Vila Nova sublinhou que é preciso desenvolver a cultura de paz nos jovens africanos, "que se prevê até 2030 corresponder a 42 por cento" da população do continente, face aos "inúmeros conflitos que afligem o mundo".
O chefe de Estado são-tomense considerou que a paz é importante porque pode contribuir para estancar esses conflitos, ou fazer com que eles nem tenham lugar, e por permitir que se esteja melhor preparado para lidar com estas questões e encontrar as melhores soluções.
"Participaremos no debate, defenderemos a paz como sempre temos feito. Nós achamos que o diálogo é a única via para um entendimento entre as pessoas, entre as nações em todo o lado e o conflito não nos leva a lugar nenhum. Só aumenta o ódio, só cria desânimo, só cria tristeza e cria dor", referiu o chefe de Estado são-tomense.
Carlos Vila Nova viajou para Angola no mesmo avião que transportou o Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, que fez escala em São Tomé, onde se encontrou com alguns dirigentes do arquipélago nas instalações do aeroporto.
