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Chefes de Estado de Cabo Verde, São Tomé e Etiópia confirmados na Bienal de Luanda

Os Chefes de Estado de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Etiópia, o vice-presidente da Namíbia e a primeira-ministra da Guiné Equatorial vão participar da 3.ª Bienal de Luanda, que começa Quarta-feira, anunciou a organização.

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A informação foi avançada pelo porta-voz da Comissão Multissetorial deste terceiro fórum de cultura de paz em África, Neto Júnior, que decorre entre 22 e 24 de Novembro na capital.

O responsável deu nota de que estão confirmadas para a 3.ª Bienal de Luanda as presenças do Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, do Presidente da República de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, da Presidente da Etiópia, Sahle-Work Zewde, bem como o vice-presidente da Namíbia, Nangolo Mbumba, e a primeira-ministra da Guiné Equatorial, Manuela Rocca Botei.

Para a 3.ª Bienal de Luanda, cujo discurso de abertura deve ser proferido pelo Presidente João Lourenço, estão igualmente confirmados quatro conselheiros da União Africana (UA), ex-chefes de Estado africanos, nomeadamente Olosengo Obasanjo, da Nigéria, Joaquim Chissano, de Moçambique e Joice Banda, do Uganda.

A Bienal de Luanda tem como objectivo promover a prevenção da violência e dos conflitos, através do intercâmbio cultural entre os países africanos e o diálogo intergeracional, tendo este ano como lema a "Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente".

No evento, que resulta de uma parceria entre a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), governo angolano e UA, estarão responsáveis governamentais e da sociedade civil, comunidade artística e científica, assim como organismos internacionais.

A presente edição conta com 20 oradores internacionais e 10 oradores nacionais, destacam-se chefes de Estado e de Governo, conselheiros da União Africana, presidente da Comissão da União Africana Azali Assoumani, comissários da UA, director-geral adjunto da UNESCO, ministros, representantes de instituições eclesiásticas, jovens angolanos, africanos e da diáspora africana, salientou.

De acordo com Neto Júnior, o fórum vai contar com participações presenciais e virtuais e estão igualmente previstas actividades paralelas, como a realização da 1.ª Conferência Nacional Ecuménica sobre o Resgate dos Valores Morais, Cívicos e Religiosos organizada pelo Conselho de Igrejas Cristãs em Angola (CICA).

O aprofundamento da partilha de visões sobre a cultura de paz, segurança, cidadania africana, democracia no continente, a articulação com a União Africana para a preparação e realização das actividades do continente inerentes à paz e reconciliação em África e o desenvolvimento de trabalhos com a UNESCO para a promoção da educação, defesa da ciência e divulgação da arte em prol do fortalecimento da cultura de paz são alguns dos resultados que a bienal se propõe a atingir.

"Estão criadas as condições técnicas, humanas e logísticas para o êxito da 3.ª Bienal de Luanda, uma importante plataforma para a promoção do diálogo de paz, educação, diálogo intergeracional, pan-africanismo e para a implementação dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU", assegurou ainda o porta-voz do evento.

Dança, música e exposições artístico-culturais vão também preencher a agenda desta terceira edição da Bienal de Luanda.

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