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Saúde

Primeira unidade de hemodiálise da província já funciona no Hospital do Bengo

O Presidente da República inaugurou esta Segunda-feira o novo Hospital do Bengo, baptizado 'Reverendo Guilherme Pereira Inglês'. A infraestrutura, situada na localidade de Bacula, possui a primeira unidade de hemodiálise na província, trabalhando de forma integrada com o Hospital de Caxito.

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Em declarações à imprensa, João Lourenço afirmou que o Executivo está a fazer "o melhor para o país" ao investir no sector da saúde, com novas unidades hospitalares equipadas.

Com capacidade para 200 camas, o hospital é constituído por 20 blocos, distribuídos pelos serviços de administração, internamento, ambulatório, serviços médicos, logística, morgue e residências do tipo T2 para profissionais em serviço.

Já a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, referiu-se a este hospital como uma infraestrutura moderna, onde a ciência, tecnologia e inovação se unem para oferecer um atendimento humanizado à população.

"O Hospital Geral do Bengo 'Reverendo Pereira Inglês' foi construído com o objectivo de ser uma unidade de referência no atendimento humanizado de excelência, investigação científica e formação de quadros e trabalhará de forma integrada com vários níveis de atenção", afirmou.

A titular da pasta da Saúde acrescentou ainda que o hospital vai garantir uma prestação de serviços de média e alta complexidade, reduzindo, em grande medida, as evacuações para Luanda e para o exterior do país. Este acarretará ainda o atendimento da população local e das províncias vizinhas.

"O hospital contará com profissionais de várias carreiras, médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico, apoio hospitalar e empresarial e os recursos humanos serão incrementados através da contratação de mais profissionais para alcançarmos a meta de 1546", avançou.

Sílvia Lutucuta salientou, por outro lado, que o hospital tem um compromisso forte com a formação de quadros a vários níveis e inicia um programa de rotação de médicos e internos de especialidade de outras províncias nas áreas de imagiologia e anestesiologia.

Construído num espaço de 45 mil hectares, a infra-estrutura custou aos cofres do Estado mais de 60,1 milhões de dólares. A execução da obra, desde Agosto de 2021, esteve a cargo da empresa Promed.

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