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País entra para lista dos três maiores produtores de diamantes do mundo com projecto do Luele

José Ganga Júnior, presidente do Conselho de Administração (PCA) da Endiama, informou que o país vai entrar para a lista dos três maiores produtores de diamantes do mundo com o começo das operações de exploração da mina diamantífera de Luele.

: Facebook CIPRA
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Segundo o responsável – que falava esta Segunda-feira, na cerimónia de inauguração do projecto diamantífero – a Endiama prevê, até 2026, criar "pelo menos 3000 postos de trabalho directos", que contribuirão para "o aumento da renda familiar e consequentemente para o desenvolvimento social do país".

Ganga Júnior informou ainda que "durante a implementação do projecto, surgiram vários constrangimentos e desafios de natureza técnica e tecnológica, associados à complexidade do depósito, que só foram ultrapassados devido ao empenho e dedicação da equipa de trabalho, totalmente liderada por angolanos", lê-se num comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso.

Citado na nota, o responsável referiu que a "complexidade e a dimensão" provou terem técnicos nacionais capazes: "A complexidade e a dimensão provou-nos ter técnicos nacionais nos mais variados domínios capazes de implementar projectos de elevada envergadura", referiu.

"Estudos feitos pela Endiama demonstram tratar-se de um projecto de dimensão internacional, com reservas estimadas em 628 milhões de quilates até aos 600 metros de profundidade", lê-se na nota.

Assim, no primeiro ano de actividade da Sociedade Mineira do Luele, "a capacidade de tratamento deverá corresponder a um terço da capacidade instalada, equivalente a quatro milhões de toneladas de minério, prevendo-se evoluir para 12 milhões de toneladas, a partir do terceiro ano".

Projecto abre oportunidades de emprego para jovens locais

Na ocasião, o governador provincial, Daniel Felix Neto, considerou que o arranque das operações da mina de Luele vai abrir "inúmeras oportunidades de emprego para os jovens da província da Lunda Sul", bem como "provocar um impacto positivo no desenvolvimento económico do país".

"O funcionamento deste e outros projectos mineiros é também uma oportunidade para que as empresas de diferentes segmentos que possam prestar serviços terciarizados tenham também atenção ao conteúdo local", disse ainda o governador, citado numa outra nota do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso.

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