"Nós recebemos, no mês passado, uma comitiva de uma agência francesa que quer financiar a produção do café no Cuanza Norte (Quiculungo e Bolongongo) e mais outros quatro municípios do Uíge e outros dois do Cuanza Sul", disse, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA).
António Uatica considerou que se este financiamento avançar será "uma propaganda positiva para a produção de café".
"Este financiamento, a ser concretizado, vai ser um verdadeiro chamariz, uma propaganda positiva para a produção de café", indicou.
Considerando que o "café tem valor", o responsável informou que actualmente têm "acima de 250 cafeicultores identificados", acrescentando que o preço do café, que tem rondado entre 450 a 500 kwanzas, se assume como um inventivo à produção.
"O café tem valor. Nessa altura, temos acima de 250 cafeicultores identificados. A última informação que recebemos da direcção da agricultura apontava para 17 toneladas", afirmou o responsável, que, em declarações à RNA acrescentou: "Já vamos vendo algumas pessoas de idade mais reduzida também se dedicarem à cultura do café. Neste ano, o café foi vendido o quilo entre 450 a 500 kwanzas, este preço já serve de incentivo para as pessoas que ainda estavam na dúvida se o café vale ou não porque antes vendia-se o quilo de café a 250 kwanzas (...)".