O próximo passo é a avaliação das propostas. Citado pela Angop, Alcides Andrade, presidente da comissão de avaliação, avançou que a avaliação decorrerá até ao fim do próximo mês, no sentido de em Janeiro do próximo ano se publicar as empresas escolhidas.
O calendário prevê ainda que em Março de 2024 se passe para a assinatura dos contratos.
Já Paulino Jerónimo, presidente do Conselho de Administração (PCA) da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), referiu que o objectivo é alcançar até 2025 aproximadamente 50 blocos, encontrando-se neste momento licitados 24.
"Estamos empenhados em manter o nosso país como um ponto atractivo para o investimento no sector petrolífero com a implementação de um conjunto de reformas gizadas pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás", disse, citado pela Angop.
O responsável afirmou ainda que a abertura e proposta espelha um acontecimento histórico suplementar aos êxitos do sector, depois das rondas de licitação de 2019, 2020 e 2021.
"Anima-nos a antevisão de um desfecho positivo da conjugação de vontades entre a nossa oferta e o interesse daquelas empresas (grandes, médias e pequenas), que apostam no mercado angolano como destino ideal para os seus investimentos", acrescentou, citado pela Angop.
Segundo José Barroso, secretário de Estado para o Petróleo e Gás, que presidiu a cerimónia, o concurso irá impulsionar o aparecimento de pequenas e médias empresas do sector petrolífero, assim como fomentar a inserção de mão-de-obra nacional com qualificação e a inovação tecnológica e boas práticas de governação, escreve a Angop.
O responsável admitiu que "todos esses factores vão concorrer para atenuar o declínio da produção, incrementando a actividade de exploração e descoberta de novos recursos".
De referir que dos blocos em licitação quatro dizem respeito à bacia terrestre do Baixo Congo, enquanto os restantes oito são na bacia terrestre do Kwanza.