A conferência insere-se na comemoração do 25.º aniversário do Mosaiko e realiza-se nos dias 15 e 16 de Novembro no edifício de extensão universitária da Universidade Católica, em Luanda.
"Tem como objectivo congregar africanos e africanas que contrariam a visão global de África e fomentam o pensamento crítico de forma a tornar cada mulher e homem africanos os protagonistas da sua visão, ideias e história", resume a organização de defesa dos direitos humanos num comunicado.
Para o Mosaiko, a conferência "tem especial importância por trazer à luz a contínua subestimação global dos africanos, assim como, a auto recriminação do africano/a", pretendendo produzir novas linhas de pensamento e recuperar o espaço de afirmação da dignidade da mulher e homens africanos.
No debate irão participar analistas de Angola, Moçambique, Cabo Verde e Burundi, que "foram desafiados a propor ideias emancipatórias, inconvencionais e sem julgar", para "descobrir no outro o reflexo de um povo que apesar de desumanizado, ainda anseia ser livre".
Entre os temas a abordar destacam-se as identidades africanas, África e o seu lugar no mundo, uma visão económica emancipada e o cruzamento entre a contemporaneidade e as ancestralidades africanas.
