Do montante global, 280 milhões de dólares derivaram da exportação de petróleo do país para solo italiano ao passo que 180 milhões de dólares representam importações de equipamentos agrícolas e da indústria transformadora do país neste país da Europa.
A informação foi revelada por Hélder Cardoso, vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Angola-Itália (CCIAI), que falava esta Terça-feira à imprensa no âmbito do Fórum Empresarial Angola-Itália.
Citado pela Angop, Hélder Cardoso perspectivou o fortalecimento da colaboração financeira entre Angola e Itália visando o diversificar das exportações de Angola.
O responsável, ainda que tenha dado uma nota favorável às reformas macroeconómicas que estão a decorrer em Angola, aproveitou a ocasião para invocar o facto de ser preciso modificar a fragilidade da escassez de profissionais qualificados em enormes ocasiões para atrair investimento para o domínio da capacitação de quadros.
Já Andrea Penzo, responsável pela internacionalização das empresas italianas, exprimiu o interesse dos empresários italianos em investirem em território angolano, consoante haja um clima de negócios propício.
Também citado pela Angop, fez saber que a câmara de comércio levou até ao certame sete empresas de Itália, num conjunto de dez, com o intuito de se relacionarem com o empresariado nacional e delinear a realização de investimentos de Itália em Angola.
Na mira dos empresários de Itália estão os domínios da Educação, Indústria Transformadora, Agro-alimentar, Energias Renováveis e Petróleo e Gás, adiantou o responsável, que não revelou o montante disponível para investimento em solo angolano.
Citado pela Angop, deixou ainda o prognóstico de que os investimentos se concretizem no próximo ano, considerando as análises prévias já concretizadas pelas empresas, que dispõem da advocacia da câmara e das embaixadas dos dois países.
O equilíbrio político e social bem como as reformas macroeconómicas foram apontadas pelo embaixador de Itália em Angola, Cristiano Gallo, como motivos que impulsionam as empresas de Itália a investir em território angolano, escreve a Angop.