Desta forma, Angola tem assim o aval internacional para a produção de 1,3 milhões de barris por dia, de acordo com a tabela de produção de Dezembro publicada pela OPEP+ na sua página, após a 22.ª reunião ministerial da organização.
Recorde-se que o país mantém-se como o terceiro maior produtor africano, apesar de ter vindo a registar um declínio na produção, situando-se actualmente nos 1,1 milhões de barris por dia. No entanto, este valor poderá subir conforme a entrada em funcionamento de novos campos marginais.
Já no seu Discurso à Nação, João Lourenço frisou que o Governo estaria a trabalhar para rever a tendência decrescente do sector petrolífero, através da aplicação célere da nova legislação aprovada no domínio do Petróleo e Gás, recorda a Angop.
Estima-se o aumento das taxas de recuperação dos campos de produção, bem como o relançamento da exploração petrolífera em geral. Outros pontos a explorar são a aceleração da produção de gás natural não associado e a utilização da produção do gás associado para fornecimento de Gás Natural Liquefeito (LNG).
Na reunião desta Quinta-feira, os membros da OPEP e os não-OPEP acordaram em manter a actual estratégia de produção, que passa pelo prolongamento do acordo estabelecido no passado mês de Agosto: aumentos mensais de 400 mil barris de petróleo por dia.
A próxima reunião da organização, no caso a 23.ª reunião ministerial, decorre a 2 de Dezembro. Angola preside à Conferência da OPEP, sendo representada por Diamantino Azevedo, ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.