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FILDA acerta datas e vai privilegiar o sector tecnológico

O sector tecnológico vai estar em destaque na 36.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que vai decorrer de 30 de Novembro a 4 de Dezembro, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo.

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O certame, que terá como tema central "a tecnologia como suporte ao desenvolvimento do agronegócio e da indústria", contará com a participação de várias empresas, tanto nacionais como estrangeiras, com destaque para empresas oriundas de países como a África do Sul, Egipto, Alemanha, Argentina, China, Estados Unidos da América, França, Índia, Itália, Portugal, Turquia, entre outros.

Na apresentação do evento, que aconteceu esta Quinta-feira, Bruno Albernaz, presidente do Conselho de Administração do Grupo Eventos Arena, indicou que a FILDA está orçada em cerca de 25 milhões de kwanzas.

Citado pela Angop, avançou que o certame tem já 378 inscrições asseguradas, mas que se estima que estas cresçam para as 450.

De acordo com Bruno Albernaz, a FILDA deverá gerar cerca de 750 postos de trabalho temporários, excluindo os trabalhos dos expositores que normalmente são cerca de 2000 provisórios.

A entrada no certame, de acordo com o responsável, terá um custo de 2000 kwanzas por pessoa.

"A participação dos empresários deverá ser feita mediante pagamento de 540 mil kwanzas com stand (mais o valor do IVA) e 270 mil kwanzas sem stand (mais o valor do IVA)", indicou, acrescentando que a micro e pequenas empresas bem como as startups com balcão de atendimento terão de pagar um mínimo de 160 mil kwanzas.

Adiantou ainda que os sectores da indústria (16 por cento), serviços (15 por cento) e comércio (12 por cento) deverão dominar o certame.

Já Dalva Ringote, secretária de Estado para a Economia, também citada pela Angop, indicou que o "número de inscritos representa a vontade dos empresários em mostrar a produção nacional" e que existe "vontade e necessidade de ter as nossas empresas e a abertura é extensiva aos pequenos e grandes empreendedores para poderem apresentar os seus produtos".

Sobre o tema central do certame, a secretária admitiu que a tecnologia tem sido uma ferramenta crucial para que as empresas funcionem.

Aproveitou ainda para referir que as feiras se traduzem em espaços para as empresas mostrarem as suas potencialidades.

Recorde-se que a FILDA estava prevista acontecer no ano passado, mas devido à covid-19 sofreu sucessivos adiamentos. Regressa agora a Luanda, mais concretamente ao novo parque de exposições de Luanda, localizado na ZEE Luanda-Bengo, no dia 30 de Novembro.

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