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Transportes

Executivo quer criar fundo de investimento para os transportes

O Governo quer assegurar a partilha do “esforço de investimento intensivo” em infra-estruturas e serviços de transportes com o sector privado, prevendo entre outras medidas a criação de um Fundo de Investimento para o sector dos Transportes.

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A intenção consta num documento que evoca os 44 anos do Ministério dos Transportes (Mintrans) e traça um diagnóstico actual do sector e as perspectivas de desenvolvimento no curto prazo (até 2022) e no futuro.

"O Mintrans pretende desenvolver uma abordagem sustentável, através de um maior envolvimento do sector privado e de instrumentos específicos e complementares que possam enquadrar os projectos a desenvolver", incluindo o recurso a concessões, a parcerias público-privadas (PPP) e privatizações de algumas empresas.

O objectivo passa também pela criação da um Fundo de Investimento para o sector dos Transportes (Fita) que o Mintrans considera uma "ferramenta crucial para assegurar a contínua capacidade de investimento do sector".

O documento assinala que "precisam de ser explorados todos os mecanismos possíveis" para reduzir o 'gap' de necessidades de investimento e financiamento em infra-estruturas do país, que segundo estudos recentes atingem pelo menos dois mil milhões de dólares anuais para os próximos anos.

Actualmente, o sector dos transportes contribui com 3 por cento para o Produto Interno Bruto (PIB), mas o Mintrans estima que tem potencial para, num período de dois anos, poder atingir entre 5 por cento a 10 por cento.

Em termos de emprego o sector assegura um total de 40.000 postos de trabalho formais e mais de 500.000 postos de trabalho informais, estimando-se que até 2022 sejam formalizados até 500.000 postos de trabalho.

Num encontro com jornalistas na Segunda-feira, o ministro dos Transportes, Ricardo Viegas d' Abreu, abordou as privatizações previstas para os próximos anos, entre as quais a transportadora aérea TAAG, em 2022, o modelo de concessões no transporte ferroviário e as PPP, incluindo a do metro de superfície de Luanda, que deve ser formalizada até ao final deste ano.

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