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Activistas de Cabinda manifestam-se Sábado contra a degradação social e económica

Um grupo de activistas defensores dos direitos humanos e membros da sociedade civil da província de Cabinda marcou, para este Sábado, uma manifestação para protestar contra a “degradação social, económica e saúde pública sem precedente”.

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Numa carta dirigida ao governador da província de Cabinda, subscrita por 42 pessoas, os manifestantes referem que a situação sobre a qual pretendem protestar "perdura há 45 anos", sem que o Governo cumpra até à data as suas garantias e promessas de intervenção.

O desemprego, a pobreza profunda, as mortes devido à fome, os constrangimentos ou impedimentos da liberdade de expressão, da cidadania, os julgamentos e condenações injustas e outros direitos fundamentais constam da lista de problemas sobre os quais se querem manifestar.

Os promotores da manifestação salientam no documento que vão exigir igualmente o diálogo "para a pacificação do território de Cabinda".

Em declarações à agência Lusa, o advogado e activista de direitos humanos de Cabinda Arão Tempo disse que vai participar na manifestação por considerar justas as reclamações, sublinhando que há 45 anos que "o povo de Cabinda se encontra à deriva".

Arão Tempo sublinhou que há pessoas a morrer de fome em Cabinda, há repressão e faltam estruturas sanitárias.

Naturais da província petrolífera de Cabinda, localizada no norte do país, através da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), reclamam a independência daquele território, alegando que era um protectorado português, tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885, e não parte integrante do território angolano.

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