De acordo com uma nota de imprensa do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, face à preocupação com os dados, será realizado um encontro, Sexta-feira, em Luanda, com os agentes proprietários de armazéns e revendedores de metais e alunos do distrito urbano dos Mulenvos, para reforçar as acções de sensibilização sobre o perigo de minas.
Com este encontro, sublinha a nota, o Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher pretende alertar e desencorajar a venda e compra de metais por parte dos proprietários de armazéns e revendedores, sobretudo crianças.
Muitos dos acidentes com engenhos explosivos não detonados vitimam sobretudo menores, que encontram na venda de material ferroso um meio de subsistência.
Em Outubro passado, a explosão de um engenho matou duas crianças e feriu outra, nos arredores de uma unidade militar, situada no município de Cacuaco, província de Luanda, enquanto num outro acidente, ocorrido em Dezembro de 2019, 13 pessoas ficaram feridas, também em Luanda, devido à explosão de um engenho.
Angola libertou, nos últimos cinco anos, 90 por cento das áreas suspeitas de estarem minadas, mas continua a integrar a lista dos dez Estados mais contaminados no mundo, fruto de mais de três décadas de guerra.
