Segundo informou o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, Angola vai comemorar na Quarta-feira 45 anos de independência, cuja celebração deveria ser feita "com bastante júbilo".
"Considerando que é uma data marcante para todos nós, infelizmente, desde o início do ano que o país se confronta com a pandemia da covid-19, o que influenciou bastante a nossa vida individual e colectiva e exigiu de todos nós bastante sacrifício, para que pudéssemos continuar a preservar a vida, impedindo que existam contágio massivo entre nós e muitas perdas de vida", disse Adão de Almeida.
O governante frisou que, por esta ocasião, é tradicional que o chefe de Estado condecore um conjunto de personalidades, que ao longo de vários anos têm prestado o seu contributo em prol da pátria.
Mas este ano, excepcionalmente, o Presidente da República não vai proceder a condecorações individualizadas, tendo decidido fazer uma homenagem em geral ao povo angolano pelos sacrifícios que tem enfrentado, para que a pandemia de covid-19 não acarrete danos maiores a toda a sociedade.
"Deste modo em função do engajamento e do empenho de várias classe profissionais, numa acção que será realizada amanhã [Terça-feira], o Presidente da República irá homenagear um conjunto de categorias profissionais pelo seu empenho, pela sua dedicação, cada um no seu ramo para que, sem prejuízo da pandemia, o país não pare, o país continue de pé e a marcar passos firmes rumo ao desenvolvimento", referiu
Na cerimónia, serão homenageadas as classes de médicos, enfermeiros, técnicos auxiliares de saúde, epidemiologistas e funcionários em geral do sector da saúde, bem como os cidadãos infectados pela covid-19, "que por essa razão consentiram sacrifícios, no que respeita ao seu isolamento domiciliar, hospitalar, particularmente, aqueles que têm passado por situações bastante graves em relação ao seu estado clínico".
Também serão homenageados órgãos de defesa e segurança – polícias, bombeiros e militares, que "não têm poupado esforços, para que a ordem e tranquilidades públicas se mantenham", acrescentou.
"Serão igualmente homenageados os jornalistas, porque o seu papel na informação e na formação da consciência dos cidadãos tem sido também bastante importante para que possamos juntos enfrentar a pandemia da covid-19", disse Adão de Almeida, enumerando ainda empresários, camionistas, pilotos e elementos da cultura e artes.
Adão de Almeida reiterou que as homenagens "não são individuais", mas sim para grupos profissionais, que estarão representados por algum membro da classe na cerimónia, na qual o Presidente da República vai transmitir uma mensagem à nação.