"Tudo indica que a produção terá início no quarto trimestre do próximo ano. O projecto conta com uma execução na ordem de 40 por cento", revelou Feliciano Ingo, engenheiro de Reservatórios de Produção da ANPG.
Segundo o responsável, citado pelo Opaís, a exploração, reservatório, produção e sondagem do campo foram analisados por vários estudos, sendo que o campo se encontra em fase final de execução.
Para já, estão a ser feitas as linhas de produção e o campo já tem vários equipamentos submersos, sendo que a maior parte dos trabalhos estão a ser feitos pela empresa Sonamet, no Lobito.
O campo Platina, que fica no bloco 18 e contou com um investimento de 820 milhões de dólares, será capaz de atingir um produção máxima na ordem dos 17 mil barris de petróleo por dia, num horizonte temporal de dois anos e meio. Terá ainda a capacidade para extrair petróleo da superfície, com recurso a quatro poços, numa produção que deverá atingir os 44 milhões até 2032 e contar com um investimento de 18 dólares por barril e o capital de manutenção de seis barris por dia.
Já a directora da ANPG, Ana Miala, que também participou no webinar, indicou que a produção de petróleo no país tem vindo a diminuir desde 2008. A responsável indicou que de momento o país conta com 15 concessões – três em terra e 12 em água – que atingem uma produção de cerca de 1 milhão e 263 em média diária, com oscilação entre 1 milhão e 200 e 1 milhão e 290.
