“Temos cinco lotes, sendo quatro da mina do Catoca e uma pedra da Sociedade Mineira do Cuango, com 183 quilates”, disse o presidente da Sodiam, Eugénio Bravo da Rosa, à margem da 1.ª Conferência e Exposição sobre minas, que decorreu em Talatona.
O responsável da empresa nacional de comercialização de diamantes acrescentou que “a qualidade dos diamantes angolanos é por demais conhecida”: “E esta pedra, não só pelo seu peso, mas pela cor e pela claridade, que são algumas das características que são referidas para avaliação dos diamantes, constitui uma peça de interesse para quem quiser comprar”.
Eugénio Bravo da Rosa não quis adiantar quais as receitas perspectivadas para este leilão, “para não influenciar as pessoas que vão participar e que têm de fazer ofertas de preço”, considerando que os valores para as pedras especiais são diferentes.
“Depende muito daquilo que cada comprador avaliar e considerar como o valor correto e que varia de avaliador para avaliador, depois de vistos aspetos técnicos como o tamanho, a quilatagem, a cor e a claridade das pedras. Mas existe sempre um fator subjectivo”, explicou.
No primeiro leilão realizado pela Sodiam, em Fevereiro, foram arrecadados cerca de 17 milhões de dólares.
As 105 empresas já registadas (da Índia, Dubai, Bélgica, Israel e África do Sul) poderão licitar até 6 de Dezembro, altura em que serão analisados e apurados os resultados, que vão ser divulgados publicamente no dia seguinte.