Segundo o ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, citado na imprensa, o candidato é Destino Pedro, subcomissário de Investigação Criminal e actual director do Gabinete Nacional da Interpol, adstrito ao Serviço de Investigação Criminal (SIC).
Para Ângelo da Veiga Tavares, que chefia a delegação angolana à Assembleia-Geral, a eleição do candidato de Angola "representa inúmeras vantagens" para o país, visto que o Comité Executivo é um dos órgãos mais importantes da Interpol.
O candidato angolano, caso eleito, disse, "vai permitir que os assuntos de África, no domínio do combate à criminalidade, possam ser levados à sede da organização e, de forma conjunta, os países ter melhores mecanismos de os solucionar".
A Assembleia-Geral da Interpol vai também eleger o novo presidente da organização, cargo vago desde 7 de Outubro deste ano, depois do pedido de demissão do anterior líder, o chinês Hongwei Meng.
Os delegados vão deliberar sobre as normas de qualidade de serviço dos Gabinetes Nacionais da Interpol e os procedimentos da escala de distribuição e indexação das contribuições estatutárias para o biénio 2020-2022, bem como analisar a abordagem sobre as capacidades de policiamento da Interpol.
Consta ainda da agenda a análise do relatório financeiro de 2017 e a adesão de novos Estados membros, como o Kosovo, Vanuatu e Kiribati.