A informação foi divulgada pela Casa Civil do Presidente da República, em comunicado à imprensa, adiantando que na exoneração do chefe do Serviço de Inteligência e de Segurança Militar, o chefe de Estado, João Lourenço, auscultou previamente o Conselho de Segurança Nacional.
O general António José Maria, tido como do círculo mais próximo do ex-Presidente da República José Eduardo dos Santos, foi nomeado para aquelas funções, na liderança da secreta militar, em 2009.
Para o seu lugar, João Lourenço nomeou o tenente-general Apolinário José Pereira, exonerando-o da comissão especial de serviço em que estava desde 2014 no Ministério das Relações Exteriores.
Já o comissário-geral Ambrósio de Lemos foi nomeado comandante-geral da Polícia Nacional de Angola em 2006, também por José Eduardo dos Santos, e reconduzido nas funções sucessivamente.
Para o cargo de comandante-geral da Polícia Nacional, o novo Presidente nomeou o comissário-geral Alfredo Mingas, embaixador de Angola em São Tomé e Príncipe.
A nova lei define que a nomeação é por quatro anos, prorrogáveis por igual período, limitando as substituições.
Já no decreto de 11 de Setembro, é determinado o início do mandato do comandante-geral e segundos comandantes da Polícia Nacional, do director-geral e directores-gerais adjuntos do Serviço de Inteligência Externa, do chefe e adjuntos do Serviço de Inteligência e Segurança do Estado, e do chefe e adjuntos do Serviço de Inteligência e Segurança Militar.