Ver Angola

Gastronomia

Kalumbitas: um novo espaço que promete surpreender com “originalidade e sabor”

É um dos mais recentes espaços na Vila Alice, e funde a gastronomia angolana com a mundial. As propostas no menu são bem nacionais e a aposta é nos produtos locais. O desafio é redobrado, já que abriram portas em plena crise, mas encaram-no com espírito positivo, e com uma equipa cheia de garra para vencer os obstáculos. O Kalumbitas estreou-se este ano no maior evento gastronómico do país, o Angola Restaurant Week, com o objectivo de serem reconhecidos pelo empenho e dedicação, que aplicam aos seus pratos.

:

Qual o conceito do restaurante? Que tipo de gastronomia exploram?

O conceito e a fusão, o casamento perfeitamente imperfeito da gastronomia angolana com a gastronomia do mundo, vivida e reproduzida pelas nossas experiências de vida.

Quais são as propostas do menu para abrir o apetite?

Temos propostas bem da terra, como o catato com beringelas grelhadas, a carne fumada lascada, o kiabo panado, a banana assada com ginguba, entre outras, mas também temos o pica pau, a dobradinha, as gambas ao alho, e isto só para citar alguns dos nossos aperitivos…

E as especialidades da casa? Qual é o prato mais pedido?

Temos a maca de adão, a mukeka da leda, o bife à kalumbita, o tagliatelli al fruto del mar, só para citar alguns pratos... Mas o mais pedido, creio que seja o funge de bombo com as tiras de bife grelhadas, acompanhado por folhas da terra.

O que há mais na ementa do Kalumbitas?

Temos os pacotes de eventos como o dos países, o dos aniversários, etc., que são personalizados em função dos pedidos dos clientes.

Para acompanhar os petiscos da casa, o que há na garrafeira do espaço?

Para além das bebidas standards, como vinhos, whiskies, entre outras, temos cocktails da casa feitos com frutas da época, e de vez em quando sai um maruvo ou quissângua.

E no final, para adoçar a boca, quais são as opções que nos oferecem?

Temos um bolo de coco, fora de serie, assim como o doce de bolacha e loengo, os crepes de gengibre, laranja e hortelã, a gelatina de chia e coco, entre outros.

Que tipo de produtos utilizam nas confecções dos pratos? Costumam primar pelo uso de produtos nacionais?

Estamos a tentar usar o máximo possível de produtos locais. E sobretudo da época, o que é um desafio bom para a cozinha, assim como para os clientes, já que os faz sair da zona de conforto, e do que é habitual.

Qual o preço médio de uma refeição no Kalumbitas?

Os preços variam entre dois mil a cinco mil kwanzas.

Abriram portas este ano, mesmo a palavra crise sendo a que mais ecoa por todo o país. Porquê a aposta? Viram na crise uma oportunidade?

Desde 2014 que estávamos a fazer obras para o espaço, assim como a ver pessoal e organizar as coisas. E coincidiu abrirmos este ano, um ano de desafios redobrados.

Qual o balanço que fazem desde a abertura até agora?

Ainda estamos com um balanco negativo, mas com um ânimo e espírito positivos e cheios de garra. 

Por fim, há novidades a caminho do espaço? Novos projectos? Quais os planos para o futuro?

Temos agora a Jamm Session, música ao vivo, todas as Sextas a partir das 19h00, e o Artes Ao Vivo, todas as Terças, a partir também das 19h00. Estamos a trabalhar noutros projectos que muito em breve irão encantar quem nos visita.

Galeria

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.