Qual o conceito do restaurante? Que tipo de gastronomia exploram?
O conceito e a fusão, o casamento perfeitamente imperfeito da gastronomia angolana com a gastronomia do mundo, vivida e reproduzida pelas nossas experiências de vida.
Quais são as propostas do menu para abrir o apetite?
Temos propostas bem da terra, como o catato com beringelas grelhadas, a carne fumada lascada, o kiabo panado, a banana assada com ginguba, entre outras, mas também temos o pica pau, a dobradinha, as gambas ao alho, e isto só para citar alguns dos nossos aperitivos…
E as especialidades da casa? Qual é o prato mais pedido?
Temos a maca de adão, a mukeka da leda, o bife à kalumbita, o tagliatelli al fruto del mar, só para citar alguns pratos... Mas o mais pedido, creio que seja o funge de bombo com as tiras de bife grelhadas, acompanhado por folhas da terra.
O que há mais na ementa do Kalumbitas?
Temos os pacotes de eventos como o dos países, o dos aniversários, etc., que são personalizados em função dos pedidos dos clientes.
Para acompanhar os petiscos da casa, o que há na garrafeira do espaço?
Para além das bebidas standards, como vinhos, whiskies, entre outras, temos cocktails da casa feitos com frutas da época, e de vez em quando sai um maruvo ou quissângua.
E no final, para adoçar a boca, quais são as opções que nos oferecem?
Temos um bolo de coco, fora de serie, assim como o doce de bolacha e loengo, os crepes de gengibre, laranja e hortelã, a gelatina de chia e coco, entre outros.
Que tipo de produtos utilizam nas confecções dos pratos? Costumam primar pelo uso de produtos nacionais?
Estamos a tentar usar o máximo possível de produtos locais. E sobretudo da época, o que é um desafio bom para a cozinha, assim como para os clientes, já que os faz sair da zona de conforto, e do que é habitual.
Qual o preço médio de uma refeição no Kalumbitas?
Os preços variam entre dois mil a cinco mil kwanzas.
Abriram portas este ano, mesmo a palavra crise sendo a que mais ecoa por todo o país. Porquê a aposta? Viram na crise uma oportunidade?
Desde 2014 que estávamos a fazer obras para o espaço, assim como a ver pessoal e organizar as coisas. E coincidiu abrirmos este ano, um ano de desafios redobrados.
Qual o balanço que fazem desde a abertura até agora?
Ainda estamos com um balanco negativo, mas com um ânimo e espírito positivos e cheios de garra.
Por fim, há novidades a caminho do espaço? Novos projectos? Quais os planos para o futuro?
Temos agora a Jamm Session, música ao vivo, todas as Sextas a partir das 19h00, e o Artes Ao Vivo, todas as Terças, a partir também das 19h00. Estamos a trabalhar noutros projectos que muito em breve irão encantar quem nos visita.