Numa nota divulgada publicamente Sexta-feira pelo Ministério das Finanças, sobre a participação do governante, na Quarta-feira, na discussão na especialidade, no parlamento, do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2017, refere-se que Archer Mangueira garantiu que está previsto "um ajuste salarial na função pública e a revisão do salário mínimo nacional".
A informação dá conta que não foi avançada a "proporção do referido ajuste", tendo em conta que esta percentagem "irá resultar da combinação do salário real e do equilíbrio macroeconómico" e acrescenta que o salário mínimo "será enquadrado no âmbito da política retributiva que está a ser aplicada" pelo Governo.
Os sindicatos reclamam um aumento salarial de pelo menos 15 por cento, mas recordam o poder de compra perdido só no último, com a inflação a disparar para mais de 40 por cento.
O salário mínimo em Angola permanece fixado entre os 15.003,00 kwanzas e os 22.504,50 kwanzas, consoante o sector de actividade, segundo um decreto presidencial que produziu efeitos a 1 de Junho de 2014.
"O objectivo é garantir o bem-estar dos angolanos e elevar o poder de compra dos trabalhadores, que viram os seus rendimentos drasticamente reduzidos, em consequência do aumento dos preços dos alimentos que compõem a cesta básica, o incremento das taxas dos serviços públicos essenciais, nomeadamente, a água, a energia eléctrica, transportes e combustíveis", sublinha Archer Mangueira, na nota do Ministério das Finanças.