De acordo com um documento estatístico do comércio externo do primeiro trimestre, do Instituto Nacional de Estatística (INE), libertado apenas este mês e ao qual a Lusa teve acesso Terça-feira, a China fez compras a Angola – essencialmente petróleo – de 2,5 mil milhões de dólares naquele período.
A China aumentou em mais de 12 por cento as compras a Angola, em termos homólogos, atingindo uma quota de 49,6 por cento do total das vendas do país ao exterior.
Na lista das exportações surge depois a Índia, com uma quota de 7,5 por cento, e os Estados Unidos, cuja quota foi de 5,7 por cento nos primeiros três meses do ano.
Ainda neste período, Portugal reforçou as compras que faz a Angola (mais 17,1 por cento), que subiram assim para 234,7 milhões de dólares, e para uma quota de 4,4 por cento, ascendendo ao quarto destino das exportações nacionais.
A China manteve a liderança também nas importações, depois de em 2015 ter já destronado Portugal do primeiro lugar.
Apesar de terem vendido menos (menos 22,3 por cento), as empresas chinesas conseguiram exportar para o país bens e serviços no valor de 429,1 milhões de dólares, com uma quota de 15,3 por cento.
Portugal mantém o segundo lugar, com uma quota de 14,4 por cento, tendo vendido ao país, nos primeiros três meses do ano, 403,7 milhões de dólares, uma quebra homóloga superior a 29 por cento, segundo o INE.
Os Estados Unidos da América passaram a ser o terceiro fornecedor do país, com uma quota de 9,4 por cento, seguidos do Brasil, com 5 por cento do total das compras feitas ao exterior.