A informação foi avançada esta Quarta-feira pelo director provincial de Luanda da Ordem Pública da Polícia Nacional, superintendente Mateus André, que mencionou a preocupação das autoridades em relação à situação.
Segundo Mateus André, num primeiro cadastramento foram identificados 41 estabelecimentos em Luanda que se dedicam à venda desse tipo de materiais, maioritariamente geridos por cidadãos estrangeiros.
Na semana passada, a polícia apresentou 14 pessoas, entre nacionais e estrangeiros, da República Democrática do Congo, da Costa do Marfim e da Guiné Conacri, pelo suposto furto e compra de cabos de electricidade, retirados ao longo da via expressa entre os municípios de Viana e Belas.
Na mesma operação foram apreendidos 98 cabos de cobre, entre outros materiais, que causaram perdas ao Estado de mais de três milhões de dólares, segundo a Empresa Nacional de Distribuição de Energia (ENDE).
Face à situação, a polícia criou um sistema de patrulhamento diário motorizado e aéreo para a protecção daqueles meios.