Correspondência e documentos oficiais, como extractos da carta de D. João II de Portugal a Rui Gil, de 1493, ordenando que fossem providenciadas peças de vestuário para o Rei do Congo e sua esposa, estão patentes até ao fim do ano, no Arquivo Nacional.
Os documentos em exposição, trocados entre 1493 e 1657, encontravam-se em arquivos e bibliotecas de Portugal e da Itália, nomeadamente na Torre do Tombo, nas Bibliotecas das Universidades de Coimbra e de Évora, bem como em arquivos secretos e bibliotecas do Vaticano.
A mostra conta igualmente com as credenciais passadas pelo Rei do Congo, D. Garcia Afonso II, aos embaixadores Capuchinhos, das suas nomeações para a corte de Roma, bem como uma procuração de D. Diogo I Nkumbi-a-Mpudi, ao padre Diogo Gomes, para gerir receitas e fazendas.
Angola tem em curso o processo para a elevação da cidade de Mbanza Congo a património histórico da humanidade, que deverá ser submetido a apreciação em Julho de 2017 em Varsóvia, Polónia, numa reunião da UNESCO.
A ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, disse Quinta-feira que o vice-presidente, Manuel Vicente, garantiu ao representante da UNESCO, Edmund Moukala, que o país está a fazer tudo para cumprir os prazos e procedimentos necessários para um parecer favorável.
No âmbito do processo, foi realizada Segunda e Terça-feira em Mbanza Congo, província do Zaire, a III Mesa Redonda Internacional sobre a cidade de Mbanza Congo, que serviu para a análise de questões técnicas, discussões académicas dos historiadores, investigadores e especialistas envolvidos no processo.
