Euclides de Carvalho discursava na abertura da I edição da Konstroi - Conferência e Exposição de Construção Civil, Obras Públicas, Equipamentos e Materiais de Construção, que arrancou esta Quinta-feira em Luanda e vai decorrer até Domingo.
Segundo o governante, apesar do momento difícil no processo de desenvolvimento da economia, tendo em conta a baixa do preço do petróleo no mercado internacional, continua a verificar-se um aumento exponencial de investimentos privados no sector da construção.
"Onde os empresários não vêem crise, mas oportunidades, não vêem dificuldades, mas sim imaginação para ultrapassar barreiras aparentemente intransponíveis", disse.
Em declarações à agência Lusa, o Presidente do Conselho de Administração da BGroup, do grupo Arena, Bruno Albernaz, organizador do evento, disse que a presença de um grande número de empresas na feira é um sinal positivo, pelo actual momento que se vive.
"Achamos que não podíamos deixar fechar o ano, mesmo pela nova parceria com a Associação Angolana dos Materiais de Construção, mesmo porque essas empresas queriam mostrar e dar um sinal positivo ao mercado que estão a trabalhar e que estão vivas, a investir e que acreditam no nosso país", frisou.
No evento, participam as empresas portuguesas Socaleiras e Conmarfel, ambas exportadoras dos seus produtos para Angola.
De acordo com o administrador da Socaleiras, Orlando Oliveira, a participação no evento visa a promoção dos seus produtos e a procura de potenciais clientes.
Pela primeira vez em Angola, Orlando Oliveira adiantou que uma futura instalação da empresa em Angola, dependerá dos resultados alcançados na feira.
"O nosso negócio é mais particular, um pouco peculiar, tem algum mercado, é mais direccionado a condomínios, moradias, acreditamos que tenha potencial. Temos mercado, já exportamos algumas toneladas de alumínio e máquinas, mas nunca nos instalamos cá", disse.
Pedro Vala, comercial da Conmarfel, disse que a participação visa igualmente a promoção dos seus produtos, alumínio, caixilharias e vidro.
"Já trabalhamos em alguns edifícios aqui em Angola de escritórios e habitacionais, trabalhamos em exportação, trazemos a equipa, fazemos as montagens e voltamos a Portugal, ainda não tivemos encomendas que justificassem a instalação definitiva da empresa cá", explicou.
