Segundo o mesmo despacho, assinado pelo ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, está em causa uma área de exploração de 4,3 hectares, na localidade de Mbongo, no município do Longonjo, Huambo, sendo a concessão destes direitos inicialmente por cinco anos.
O documento não revela o montante a investir pelos privados nesta exploração, mas estabelece que a parte angolana desta sociedade não pode ser inferior a dois terços do capital social e deve sempre conservar os poderes de administração da mesma.
"A implementação do Programa de Diversificação da Indústria Mineira constitui um dos instrumentos operativos do programa de governação até 2017, estando entre os seus objectivos a intensificação da exploração de minerais, dentre os quais as águas mineromedicinais", lê-se no despacho.
O Governo angolano estabeleceu para 2015 uma quota de importação de até 150.000 hectolitros de água - entre outros produtos -, com o objectivo de dinamizar a produção nacional.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, com 1,8 milhões de barris de crude diários, mas a baixa da cotação internacional fez reduzir para metade as receitas com essa exportação, provocando uma crise económica, financeira e cambial no país.