Segundo um comunicado do governo da província do Cuanza Norte, nesta Quarta-feira, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, visitou as obras do futuro hospital, tendo na ocasião afirmado que o empreendimento "já está com 98 por cento das obras concluídas e ficará pronto na primeira semana de Novembro".
Fazendo-se acompanhar pelo governador do Cuanza Norte, João Diogo Gaspar, a titular da pasta da Saúde "constatou que os últimos ajustes técnicos, como a montagem de equipamentos de oxigénio e a rede técnica, estão em fase final e avançam a bom ritmo", lê-se na nota.
Este novo hospital vai trazer "serviços de alta complexidade nunca antes vistos na região, como hemodiálise, imagiologia com diversas valências, e uma unidade de cuidados intensivos que atenderá desde recém-nascidos até adultos".
Entre as valências do futuro hospital também se destaca um laboratório de anatomia patológica, "um pequeno instituto forense com serviços de conservação de corpos e uma fábrica própria de oxigénio, capaz de atender outras unidades hospitalares".
Com o apoio de médicos nacionais e expatriados, o hospital vai receber 18 médicos "formados no exterior, além de outros profissionais em fase de especialização", aponta a nota, que acrescenta que "pelas suas valências, mais que um centro de cuidados de saúde, esta nova infra-estrutura será também um verdadeiro centro de investigação e formação, reafirmando o compromisso do Executivo angolano com a inovação e o avanço dos serviços médicos".
Em declarações no âmbito da visita de constatação, a ministra da Saúde salientou os serviços do hospital: "Temos aqui um hospital de referência nacional de terceiro nível de atenção, que vai prestar serviços médico-cirúrgicos de alta complexidade".
"Teremos aqui serviço de hemodiálise que a província nunca teve, um serviço de imagiologia com várias valências, unidade de cuidados intensivos desde neonatos até adultos, vamos ter um laboratório de anatomia patológica ou vamos ter um pequeno instituto forense com a parte de conservação de corpos, autópsia e a parte de anatomia patológica, vamos ter serviços, um ambiente muito acolhedor com condições para prestar serviços humanizados e melhor acomodação dos pacientes e suas famílias", apontou Sílvia Lutucuta, citada pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
O futuro hospital vai contar com 200 camas.