Em declarações depois do encontro, o governante ucraniano referiu que a audiência também serviu para "abordar a questão da paz na Ucrânia, agradecer a posição angolana em relação à defesa da integridade territorial da Ucrânia e os esforços de Angola para promover a paz no continente africano, especialmente no contexto do Processo de Luanda", refere um comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso.
Andrii Sybiha disse considerarem "essencial que os dois países continuem a trabalhar juntos".
"Consideramos essencial que os dois países continuem a trabalhar juntos. Da nossa parte, é crucial receber todo o apoio necessário para alcançarmos uma paz justa, abrangente e duradoura", apontou o governante ucraniano.
Em resposta à pergunta sobre a "possibilidade de uma paz negociada com a Rússia", o ministro "reiterou o desejo da Ucrânia por uma solução justa e duradoura".
Na ocasião, salientou que o presidente ucraniano já traçou a Fórmula da Paz, que conta com uma dezena de "pontos que respondem a todas estas questões".
"O Presidente Zelensky já delineou a Fórmula da Paz, composta por 10 pontos que respondem a todas estas questões. Precisamos de uma paz que seja abrangente, duradoura e justa", apontou, citado na nota.
Andrii Sybiha fez igualmente saber que, depois da primeira Cimeira Internacional da Paz, a Ucrânia encontra-se a "organizar uma segunda ronda da conferência, na qual pretende convidar a Rússia".
Assim, disse precisarem do apoio de diversos países, compreendo Angola: "Neste sentido, precisamos do apoio de vários países, incluindo Angola".