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Oposição exorta Biden a encontrar-se com sociedade civil e não apenas com Governo

Os líderes da oposição consideraram, esta Quarta-feira, que o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, deve defender a pluralidade enquanto valor democrático na sua visita a Angola encontrando-se com representantes da sociedade civil e não apenas do Governo.

: Facebook Joe Biden
Facebook Joe Biden  

Numa nota enviada à imprensa, a Frente Patriótica Unida, que integra a UNITA, o Bloco Democrático, Projecto Político PRAJÁ- Servir Angola, e um representante da sociedade civil declararam esperar que a visita "seja efectivamente a ANGOLA, na sua pluralidade" e que Biden preserve "este valor democrático" que contribui para que a política assente em bases sólidas.

No documento, destacam que os Estados Unidos da América são uma grande democracia, com instituições que respeitam as liberdades individuais e colectiva, poder judicial independente e imprensa livre, à qual todos os actores políticos têm acesso, pressupostos que "são negados em Angola".

Esperam, por isso, que Joe Biden dê o exemplo e, além dos encontros com representantes do Governo, "encontre a sociedade angolana, intervenha na Assembleia Nacional e deixe uma mensagem positiva" na sua única viagem ao continente africano, "onde, infelizmente, muitos regimes no poder possuem legalidade atribuída, mas não carregam consigo a legitimidade que só os seus povos podem atribuir em regulares eleições democráticas, livres, justas e transparentes".

O Presidente dos Estados Unidos da América desloca-se a Angola de 13 a 15 de Outubro, a sua primeira viagem a África desde que chegou à Casa Branca, em Janeiro de 2021.

Entre as prioridades estão o reforço da "Parceria para as Infra-estruturas e o Investimento Globais", que engloba Angola e o G7 e que pretende criar a primeira rede ferroviária transcontinental, mais conhecida como Corredor do Lobito, devendo ser também abordado o fortalecimento da democracia e do envolvimento cívico, a intensificação da acção em matéria de segurança climática e de transição para as energias limpas e o reforço da paz e segurança.

Antes da ida a Angola, o presidente americano em fim de mandato passa pela Alemanha, de 10 a 13 de Outubro, para "reforçar os sólidos laços entre os Estados Unidos e a Alemanha, como aliados e como amigos", além de "expressar os seus agradecimentos à Alemanha pelo seu apoio ao esforço de guerra da Ucrânia contra a agressão russa", assim como à NATO, refere-se num comunicado da Casa Branca.

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