Esta recuperação, segundo um comunicado da administração municipal da Matala a que o VerAngola teve acesso, visa "contribuir no programa de diversificação da economia nacional, promoção da empregabilidade e melhorar as condições de vida das famílias".
Mário Augusto, administrador do FACRA – que na semana passada esteve a trabalhar na Matala, tendo em vista a avaliação de aspectos administrativos, bem como orientar a empresa no "cumprimento dos pressupostos recomendados, antes de remeter o processo de solicitação do financiamento" –, expressou satisfação com o grau de organização e produção da Nova Cimor.
Citado na nota, o administrador do FACRA disse que com o financiamento a fábrica pode "contribuir no processo de diversificação económica, para a geração de emprego qualificado, o aumento da produção nacional, da competitividade e disseminação de boas práticas de gestão, visando o reforço do incentivo ao empreendedorismo de modo sustentável".
Por sua vez, Manuel Machado Quilende, administrador municipal da Matala, realçou a importância de recuperar a linha de produção de ração animal, tendo garantido "continuar a trabalhar com o FACRA, na criação de um sector empresarial mais robusto no sentido de catalisar a produção nacional nos mais variados sectores da economia real".
A Nova Cimor, "sob gestão privada desde 2000, existe desde a década de 60, e teve uma injecção financeira do Estado em 1999, sendo sempre a única grande moageira da região que se dedica no processamento e transformação do milho em vários derivados", refere ainda o comunicado.
Segundo a Angop, a unidade fabril é capaz de produzir 100 toneladas de fuba de milho por dia, tendo recebido, em 2021, um financiamento no valor de mil milhões de kwanzas do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (Prodesi), por meio de uma linha de crédito do BDA, o que possibilitou a substituição do equipamento depois de estar parada de 2017.