Segundo um comunicado da Sonangol, a que o VerAngola teve acesso, na passada Sexta-feira, a petrolífera nacional e a referida empresa chinesa assinaram "um memorando de entendimento para a avaliação conjunta da constituição de uma parceria para implementar um projecto da cadeia industrial de energia solar fotovoltaica, que culminará com a produção de painéis fotovoltaicos em Angola, utilizando como matéria prima o minério de quartzo".
O acordo ora assinado, adianta a Sonangol, vai permitir abrir caminho para que, "dentro de alguns anos, Angola conte com uma indústria de painéis solares assente na exploração de quartzo, bem como na produção de silício metalúrgico e polisilício, para à produção de painéis solares".
"Alinhado ao princípio de retenção dos minerais referidos, evitando a exportação sem os benefícios da sua transformação, uma indústria de painéis solares desempenharia um papel chave na estratégia de transição energética, considerando a importância vital da energia solar no processo", lê-se na nota.
A Sonangol informa ainda que, a fábrica, contando com "uma capacidade de produção projectada para 180 mil toneladas de silício metalúrgico e 150 mil toneladas de polisilício por ano", deverá, numa primeira fase, produzir 50 mil toneladas desses produtos.
Gaspar Martins, presidente do Conselho de Administração (PCA) da Sonangol, e Wang Fu, CEO da Qinghai Lihao Clean Energy, foram os signatários do acordo.