"O crescimento económico do segundo trimestre deste ano foi muito melhor que o antecipado; para além da contínua recuperação na produção petrolífera, que já era esperada, a economia petrolífera continuou surpreendentemente robusta apesar das secas severas no sul do país, da elevada inflação e da redução dos subsídios aos transportes", escrevem os analistas.
Comentando os dados do Instituto Nacional de Estatística, que apontam para uma expansão de 4,1 por cento, ligeiramente abaixo dos 4,6 por cento registados no primeiro trimestre, o departamento africano desta consultora britânica refere que "a dinâmica actividade económica no primeiro semestre sugere que o crescimento económico de Angola este ano deverá estar mais perto dos 4 por cento", uma melhoria face à sua previsão anterior, "de 2,9 por cento".
Para estes analistas, a produção de petróleo deverá aumentar 4,3 por cento para 1,18 milhões de barris diários durante o ano, enquanto o crescimento da economia não petrolífera será sustentado na refinação do petróleo, exploração mineira, infra-estruturas de transportes, energia renovável e extensão do programa de privatizações.