"A caça furtiva é uma das problemáticas com que o Ministério do Ambiente tem se debatido, principalmente no que tem a ver com a diversidade biológica, terrestre, marinha, ecossistemas aquáticos, flora, fauna, os fungos microscópicos e de micro-organismos", refere o Ministério do Ambiente, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.
Segundo a tutela, este abate pode levar ao desaparecimento, dado que se tratam de animais voluntários, "intencionais com carácter periódico e com objectivo de encontrar alimento e boas condições meteorológicas".
A bióloga Nilza Gusmão diz ser necessário colocar um travão na prática da caça, dado que a protecção destas espécies joga "um papel determinante na manutenção da ecologia".
Citada no comunicado, informou que as espécies "têm a missão de transportar e dispersar sementes agrícolas de um lugar para outro, o que contribui para a economia, fundamentalmente a conservação dos ecossistemas e facilita a reprodução de plantas diversificadas em distintos lugares".
Refira-se que no passado dia 12 de Outubro se assinalou o Dia Mundial das Aves Migratórias, data que visa chamar a atenção para a "importância da espécie, conservação, seus habitats", bem como aumentar a consciencialização global acerca das ameaças que as aves migratórias enfrentam.
Segundo o ministério, o Dia Mundial das Aves Migratórias é celebrado duas vezes por ano, nomeadamente no segundo Sábado de Maio, e em Outubro, dia 12.