"De Janeiro até Setembro, nós registamos um total 141 mil empregos gerados a nível da nossa economia e estamos apenas a focar a nível do sector formal", afirmou o responsável, quando falava esta Terça-feira na oitava edição do Briefing com jornalistas.
A criação destes empregos, adiantou o responsável, aconteceu nos domínios do comércio, prestação de serviços, construção civil, agricultura, etc.
Considerando que a taxa de desemprego, situada em cerca de 30 por cento, é "ainda preocupante", o secretário de Estado para o Trabalho e Segurança Social fez saber que o objectivo passa por fazer com que a taxa desça para os 25 por cento, até 2027, ao se ter aprovado recentemente a Agenda Nacional para o Emprego.
"A Agenda Nacional de Emprego tem uma ambiciosa meta: reduzir a taxa de desemprego em pelo menos 25 por cento nos próximos quatro anos", afirmou o responsável.
"Queremos passar dos actuais 30 para 25 por cento, pelo menos, nos próximos quatro anos", reforçou, acrescentando que isso "vai implicar uma mobilização de todas as forças vivas (...), fortalecendo o sistema de governança do mercado de emprego, estimulando a economia para poder gerar emprego, mas sobretudo colocando em funcionamento aquele que deverá ser o principal instrumento financeiro para viabilizar as políticas de fomento ao emprego que é o Fundo Nacional de Emprego", aprovado em Maio deste ano.
Entre outros indicadores, na sua intervenção, Pedro Felipe apontou ainda alguns factores sobre a segurança social. Neste domínio, disse que "infelizmente" há ainda bastantes empresas que não cumprem com os pagamentos junto do Instituto Nacional da Segurança Social (INSS), acrescentando que actualmente 366 empresas estão já em situação regularizada e 208 já pediram para regularizar.
A oitava edição do briefing foi realizada pelo Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), no auditório do Centro de Imprensa da Presidência da República de Angola (CIPRA).
Recorde-se que recentemente o Conselho de Ministros aprovou a Agenda Nacional para o Emprego, que "estabelece as linhas orientadoras para a actuação coordenada dos distintos actores, quer públicos, quer privados, no domínio do fomento do emprego".
