Em comunicado, a que o VerAngola teve acesso, a ZEE informa que no evento foi salientada "a importância das Zonas Económicas Especiais, como ferramenta política para a promoção do investimento, geração de emprego e inovação".
A nota realça igualmente o facto de que o número de Zonas Económicas Especiais "em todo o mundo" supera os 5000, continuando a "aumentar de forma progressiva".
Em termos tradicionais, avança a nota, as políticas destas zonas económicas "têm-se centrado na atracção de investimento estrangeiro e, com destaque ao investimento industrial em grande escala". Contudo, "tem havido um interesse crescente em alavancar as políticas" das zonas económicas no sentido de apoiar as empresas locais, especialmente, as micro, pequenas e médias empresas (MPMES).
"Adicionar uma dimensão de desenvolvimento do empreendedorismo e de apoio às MPME's aos quadros políticos das Zonas Económicas Especiais pode servir de estratégia para aumentar os efeitos colaterais dessas plataformas para a economia local e pode estimular a atractividade das ZEE'S para os investidores internacionais, fortalecendo uma base de fornecedores locais", lê-se na nota.
Segundo a ZEE, o painel foi organizado em parceria com a Organização da Zona Económica Africana (AEZO), tendo apresentado "políticas e programas eficazes de apoio aos empresários locais, dentro e ao redor das suas zonas de actuação a nível" de África.
Durante o evento, acrescenta o comunicado, também se apresentaram "desafios e oportunidades no sector económico e no fomento na atracção de investimentos", no qual o objectivo principal passou pela identificação de "iniciativas replicáveis que possam beneficiar as autoridades e promotores" das zonas económicas em todo o mundo.