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Fábrica de fertilizantes do Soyo entra em funcionamento em 2027 e vai criar 3500 empregos locais

O complexo industrial de fertilizantes, a ser erguido no Soyo (província do Zaire), vai entrar em funcionamento nos primeiros três meses de 2027, havendo previsões de gerar 3500 empregos locais.

: PCA do grupo OPAIA (Foto: Joaquina Bento/Angop)
PCA do grupo OPAIA (Foto: Joaquina Bento/Angop)  

Segundo Agostinho Kapaia, presidente do Conselho de Administração (PCA) do grupo empresarial Opaia – que vai avançar com o investimento de 2,2 mil milhões de dólares para construir a fábrica – quando o projecto arrancar, o país deixará de "importar fertilizantes", assim como a agricultura nacional sofrerá "um impulso significativo".

"Quando este projecto começar a funcionar, Angola vai deixar de importar fertilizantes e a agricultura no país vai ter um impulso significativo", afirmou, citado pela Angop.

Relativamente à empreitada, o responsável adiantou que estão em curso trabalhos finais relacionados com a engenharia industrial, obtenção de equipamentos, estando o arranque das obras de construção previsto para Janeiro do próximo ano.

A fábrica vai ter uma capacidade de produção anual na ordem de 1.200.000 toneladas. No entanto, de acordo com o PCA do grupo, citado pela Angop, o consumo anual do mercado interno está abaixo das 200 mil toneladas, pelo que com a produção do referido complexo vai sobrar produto que será para exportar.

Já em relação à matéria-prima para produzir amónio e ureia, o responsável – falando à margem da assinatura oficial da concessão de terras para implantar a unidade fabril, rubricada com o governo provincial do Zaire – disse que se encontra garantida pelo mercado do país.

Por sua vez, Adriano de Carvalho, governador provincial do Zaire, referiu que a instalação do projecto possibilitará erguer os graus da agricultura em Angola, especialmente da província, escreve a Angop.

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