Convidado a proceder à abertura do evento, o ministro Diamantino Azevedo mostrou-se "satisfeito pela concretização do acto" que se tornou realidade após três meses de negociações entre as partes.
"Marca o início da cooperação tripartida, tendo em conta o paradigma de combate às alterações climáticas e transição energética a nível global", destacou o governante, elucidando que "o objectivo é fomentar produtos de baixo carbono, através do estabelecimento de uma estrutura organizacional em que intervenham todos os signatários do memorando".
Avançou que as potenciais áreas de cooperação e desenvolvimento estão ligadas ao hidrogénio verde, amónia verde, biocombustíveis como etanol, combustível sustentável para a aviação, mercados de carbono e compensação, bem como tecnologias de captura de carbono.
Segundo Diamantino Azevedo, o memorando também contempla a participação de entes privados "através do estabelecimento de parcerias público-privadas".
O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás garantiu que por meio do departamento que dirige, o Executivo do Presidente João Lourenço está empenhado e tem implementado programas de baixo carbono e espera que até 2027 consiga baixar em 20 por cento as emissões de carbono em relação a 2020.
"É desejo sério e irreversível", afirmou o responsável, esperando que "seja levado a cabo por todos as instituições do sector e parceiros".
Paulino Jerónimo, pela ANPG, Hassana Lima, pelo INGA, e Billy Lacobie, pela CABGOC/Chevron Angola, assinaram o Memorando de Entendimento, acto testemunhado pelomMinistro Diamantino Azevedo e pela secretária de Estado para o Ambiente, Ana Paula Coelho.
