Os escuteiros pretendem formar crianças e adolescentes como jovens autónomos, responsáveis, comprometidos e solidários, bem como dar maior robustez às actividades extraescolares tanto nas escolas públicas como no ensino privado.
Pacheco Francisco, secretário de Estado para a Educação Pré-escolar e Ensino Primário afirmou que os valores e princípios do escutismo podem contribuir para o resgate dos valores morais e cívicos quer nas escolas quer nas comunidades.
Citado pela Angop, o responsável lembrou que a associação de escutismo "é uma instituição com propósito de educação para a vida e que congrega crianças e jovens, liderados por adultos voluntários com a finalidade de contribuir para a educação integral das pessoas, de modo a que sejam capazes de tomar uma atitude construtiva na sociedade".
Explicou ainda que o protocolo acontece numa altura em que o Governo define como prioridade a importância dos valores morais na sociedade. "A formalização desta parceria vai garantir a operacionalização e implementação de unidades escutistas nas escolas públicas e privadas ao nível do território nacional", referiu.
Já Kikas Machado, chefe nacional dos escuteiros, afirmou que o memorando entrou em vigor em todo o país, sendo que as escolas que tiverem criado condições podem começar já a implementar o escutismo nos programas extra-curriculares.
"Estamos satisfeitos com a assinatura do documento. Queremos ressalvar que o memorando não é obrigatório, mas sim para todas as escolas que estiverem interessadas em implementar o projecto", detalhou, citado pela Angop.
O responsável acrescentou que o escutismo/campismo ajuda as crianças a desenvolver outro tipo de criatividade, bem como a solidariedade.