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Téte António e Tulinabo Mushingi avaliaram preparação da Cimeira EUA-África

O ministro das Relações Exteriores, Téte António, avaliou com o embaixador norte-americano em Angola, Tulinabo Mushingi, pormenores relativos à preparação da Cimeira EUA-África, agendada para Washington entre 13 e 15 de Dezembro, divulgou esta Quinta-feira o Governo de Luanda.

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Téte António e Tulinabo Mushingi abordaram também no encontro a cooperação bilateral e o multilateralismo, ocasião em que o diplomata norte-americano elogiou o empenho do Presidente, João Lourenço, com vista à resolução da instabilidade na região dos grandes lagos, sobretudo conflito entre o Ruanda e a RDCongo, segundo uma nota do Ministério das Relações Exteriores.

A cimeira EUA-África, anunciada recentemente pelo Presidente norte-americano, Joe Biden, "visa colocar à mesma mesa líderes africanos e norte-americanos para a discussão de questões de interesse comum, com vista ao fortalecimento das relações entre os dois continentes", lê-se na nota.

O encontro de Dezembro próximo "visa também trabalhar em colaboração para fortalecer a saúde regional e global, promover a segurança alimentar, assegurar a paz e segurança, assim como responder à crise climática e ampliar os laços com a diáspora".

Segundo a nota, o diplomata norte-americano agradeceu também a posição do Governo angolano no processo de votação realizado na Quarta-feira, na sede das Nações Unidas, sobre o conflito russo-ucraniano.

Angola votou a favor da resolução sobre integridade territorial da Ucrânia durante a 11.ª sessão especial de emergência da Assembleia Geral das Nações Unidas.

A representante permanente da República de Angola junto das Nações Unidas, Maria de Jesus Ferreira, referiu, na sua justificação de voto, que Angola votou a favor da resolução "em conformidade com as suas convicções sobre o bem fundado do princípio sacrossanto da integridade territorial consagrado na sua própria Constituição".

A "posição" angolana, argumentou a embaixadora, "está igualmente conforme" às provisões da Carta das Nações Unidas e do Ato Constitutivo da União Africana.

"Desde os anos 60, o povo russo manifestou sempre a sua amizade e solidariedade para com o povo angolano, tendo desempenhado um papel determinante na nossa luta de libertação contra o colonialismo e contra a invasão do território angolano pelo exército do regime do apartheid da África do Sul", frisou.

Hoje, Luanda tem "com a Federação Russa uma estreita relação de amizade e cooperação com diversos interesses comuns" e, com a Ucrânia, a República de Angola "mantém igualmente boas relações diplomáticas e de cooperação".

Na sua justificação de voto, Angola reiterou ainda o seu apelo às partes a cessarem as hostilidades e primarem pela resolução pacífica do conflito por via do diálogo, em pleno respeito ao direito internacional.

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